
Um dia choverei na tua partida para te poder enxugar as lágrimas há chegada, serei veludo para que a viagem não seja agreste ao teu caminhar descalço. E se no regresso tropeçares no entusiasmo de me rever e arranhares os teus joelhos nas pedras do chão agreste, serei seda que deslizando pelas maçãs do teu rosto te aparará as lágrimas, o algodão que te secará as feridas, e a lã que te aconchegará nas noites em que outros nevam o teu destino.
Mas... se mesmo assim quiseres voltar a ir embora...
Eu chovo,
não porque partes, mas porque cresceste...
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