20060513

Oppidum...



Oppidum...do meu Forte, das minhas muralhas tudo observo, protegido por mim mesmo. Vejo-te aí fora indefesa e convido-te a entrar….
Na penumbra da minha noite, já quando os soldados dormem, ergues-te do leito que te ofereci e cravando as tuas ímpias garras nas paredes do meu eu fazes desmoronar a minha muralha…
Eis então, que do pântano a sombras se erguem e completamente desarmado deixo-as entrar…tratam-me as feridas, reconstroem-me a fortaleza e aguardo…

De novo coloco o olhar no horizonte, reorganizo a guarnição….e ainda te vejo… deste-me o teu corpo, pedi-te o teu amor…falsa prometeste e não …. Voltei para os que abandonei… não pedi ajuda e estranhos socorreram-me…. fragilizaste-me deixaste frestas nas minhas muralha, os que passavam, não pediram, entraram e ergueram-me. Agora moram comigo, de noite ainda tremo….o vazio persegue-me… e agora que os conheço não os quero perder. A tua ausência é memória….as cicatrizes já desapareceram….o fogo voltou a aquecer-me mas as armas as vezes ainda as ergo…

1 comentário:

Anónimo disse...

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